sábado, 24 de novembro de 2007

diáspora

{ longing for longer imagerys }



*lachapelle

g.loves


*

frias

vazias

jazentes

luvas

levas

me

nas tuas mãos

quentes

*




quinta-feira, 22 de novembro de 2007

*ps

terça-feira, 20 de novembro de 2007

na expectativa

me encontro.



para além do fetichismo consumista que obviamente também tem subjacente, A Vida Portuguesa é um baú-no-sótão da cidade que nos rouba aquele "ah! pois era!..." saudosista e sorridente. das andorinhas de loiça que esvoaçavam nas paredes de toda a bela casa portuguesa concerteza aos lápis de cor viarco que riscaram páginas de muitas infâncias, há objectos para todos os gostos e até kits especiais com nomes como "adeus Princesa" com qualquer coisa como um sabonete feno de portugal e uns cremes benamôr. e daqui poderia facilmente passar para a festiva era do endividamento que galopa cada vez mais dias no calendário, mas de momento não me apetece.

sábado, 10 de novembro de 2007

quinta-feira, 8 de novembro de 2007




Never know how much I love you
Never know how much I care
When you put your arms around me
I get a fever that's so hard to bear
You give me fever
When you kiss me
Fever when you hold me tight
Fever
In the morning
Fever all through the night
Sun lights up the daytime
Moon lights up the night
I light up when you call my name
And you know I'm gonna treat you right

You give me fever
When you kiss me
Fever when you hold me tight
Fever
In the morning
Fever all through the night

Everybody's got the fever
That is something you all know
Fever isn't such a new thing
Fever started long ago

Romeo loved Juliet
Juliet she felt the same
When he put his arms around her,
He said Julie, baby, you're my flame.
Thou givest fever
When we kisseth
Fever with thy flaming youth
Fever, I'm a fire
Fever, yay, I burn forsooth

Captain Smith and Pocahontas
Had a very mad affair
When her daddy tried to kill him,
She said daddy, no, don't you dare
He gives me fever,
With his kisses, fever when he holds me tight
Fever I'm his Mrs.
Daddy, won' t you treat him right

Now you've listened to my story,
Here's the point that I have made
Chicks were born to give you fever
Be it farenheit or centigrade
They give you fever
When you kiss them
Fever if you live, you learn
Fever, till you sizzle
What a lovely way to burn

...

domingo, 4 de novembro de 2007

sábado, 3 de novembro de 2007

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: «La noche está estrellada,

y tiritan, azules, los astros, a lo lejos».
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.

La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.

Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.

Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.

La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.

Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.

Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.

Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.

Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.

Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.

Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,

Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,

y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.



*Pablo Neruda

sexta-feira, 2 de novembro de 2007


"quando não aceitamos uma resposta negativa existe sempre a possibilidade de conseguirmos aquilo que queremos."








*2046, Kar Wai

hoje, dia de finados, morreste-me nos braços.

mas ainda me matas no peito.

*marina abramovic

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

a intimidade é perniciosa.

*herb ritts

Não te amo, quero-te.

o amor é vida. (...) e só te quero De um querer bruto e fero Que o sangue me devora, Não chega ao coração. Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela. Quem ama a aziaga estrela Que lhe luz na má hora Da sua perdição? E quero-te, e não te amo, que é forçado, De mau feitiço azado Este indigno furor. Mas oh! não te amo, não. E infame sou, porque te quero; e tanto Que de mim tenho espanto, De ti medo e terror... Mas amar!... não te amo, não.
*Almeida Garrett

there's too much nicotine running through my veins.

primeira noite "nicotine free".
saldo: mais leve. peito menos pesado. menos dores de cabeça. menos garganta seca no dia seguinte. e ao fim do embaraço inicial as mãos adaptaram-se à liberdade e soltaram-se em novas coreografias.




não vou (ainda?) deixar de fumar, sou muito relutante em cortar com o que me dá prazer, enquanto dá. Mas o PDI tem contribuído para que o corpo comece a gritar a plenos pulmões que quer desintoxicação.

crescer é aprender a desarmadilhar os kamikazes interiores.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

aviso