há os que nunca de lá saem, que passam a vida a queixar-se de que nunca saem e embalam esse lamento com litradas de cerveja.
há os que saem muito mas voltam sempre, os que apreciam porque usufruem de outras realidades.
há os que partiram com o objectivo de regressarem e fazerem qualquer coisa de util ou de importante, ou simplesmente qualquer coisa
há os que partiram a pensar voltarem mas foram ficando longe. esses voltam sempre, saudosos, sedentos de ver caras e ruas e matar saudades
quer elas existam de facto, quer não.
e depois hei eu, que me senti sempre apatrida, que não encontro lá o cheiro que aconchega a alma nem a luz que me faça sentir uma filha da terra.
domingo, 3 de dezembro de 2006
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