Dalila
caem catedrais em redor dos meus ombros em estilhaços rebenta a rede onde os meus pés periclitam passam em vendavais as folhas os cabelos os rostos os papéis como chicotes sobre as minhas costas secam-se os rios das minhas lágrimas da minha saliva desidrata o sangue e as minhas veias mitigam-se para dentro de si em derrocadas explodem as casas desfalece o céu para além do chão dissolve-se o espaço e a abstracção do tempo explode em big-bangs múltiplos nas minhas mãos e no meio do turbilhão eu
...
só fixo a tua imagem marmórea a esfumar-se no longíquo
sem olhar para trás.
cause I'm broken when I'm openAnd I don't feel like I am strong enough
Sem comentários:
Enviar um comentário