segunda-feira, 23 de julho de 2007

sentido crítico

O termo crítica provém do grego crinein, que significa separar(...) (Wikipédia)

a maior parte dos génios que hoje são consagrados só o foram depois de mortos, no seu tempo não tiveram fanfarras a tocar nem mãos estendidas a impedir-lhes os tombos. os seus contemporâneos dificilmente entendiam as suas linguagens ou conseguiam seguir a amplitude das suas conjecturas. há um certo prazer mundano em desdenhar o que se receia por ser diferente. são adorados quando se tornam seguros num sítio de onde não vão sair. idolatráveis, manuseáveis, marionetáveis. empoeirados nas prateleiras e nas paredes ou controlados dentro de fórmulas matemáticas. porque é que as pessoas são tão espontâneas na crítica de tudo aquilo que se desvia - nem que seja só por um niquinho - do óbvio?




8 comentários:

Anónimo disse...

a menos que seja alguém realmente importante...

who cares? ;)

muitos beijos

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

fui eu ;)

Mei disse...

eheh eu percebi linda! pois... tb crescemos com as críticas.:-/ aprendemos nem que seja a refutá-las!

beijooo

Berta Cem Mil disse...

eu sou óbvia, claro. por isso me chamas artesã no mesmo dia em que falas de génios...
quanto à diferença, podes crer que não é algo agradável. melhor é ser igual a toda a gente, encaixar na normalidade. mas é preciso saber-se viver com isso...
um beijo, dear.

Mei disse...

oh dear, q sensíveis estamos!... não tinha nada a ver ctg. artesã era um elogio. acho q às vezes roças o génio, até. e ser igual nem sempre é espontâneo, ou natural sequer.

Berta Cem Mil disse...

sou sensível mesmo... que fazer?
e roço o génio??? lol!!! eu sou um génio, mas ainda estou dentro da lâmpada mágica. podes esfregá-la, por favor, para me libertares?

Mei disse...

hum... não me parece que precises de ajuda para te libertares. roças o génio às vezes, na minha modesta opinião, obviamente. e já n faço mais elogios, para não ferir susceptibilidades :-P